Manhã de primavera

Abro os olhos e demoro um pouco para me acostumar com a claridade. O raios de sol da manhã invadem o quarto pela janela, reluzindo na sua pele nua. Me pego a olhar para a expressão serena em seu rosto e penso na sorte em que tenho por tê-la ao meu lado.
Me levanto devagar para não acordá-la, não quero estragar esse raro momento em que acordei antes você.
Vou para a cozinha descalço, desviando dos móveis e torcendo para o piso não ranger. Seu sono é tão leve, tenho medo que qualquer barulhinho vá estragar a surpresa.
Lhe preparo seu café da manhã preferido, torradas com requeijão e suco de laranja fresco. Para dar o toque final coloco num copo com água a rosa escarlate que tanto ama.
Quando vou me preparar para ir te acordar você me surpreende com um abraço aconchegante pelas costas e aquele beijo na nuca que me deixa arrepiado.
Droga, não foi dessa vez.
Mas te olho e parece que ainda é a primeira vez, me apaixono mais por você a cada dia que passa e tenho a certeza que é ao seu lado que quero estar.
Nada me paga esse sorriso caloroso e você me dizendo no meu ouvido "eu te amo tanto, seu bobo".

By Sy

No fim.

Na ilusão que ainda tenho tempo

Tento arrumar a bagunça da minha mente

E os nós que amarram meu coração.

Enquanto o frio e a escuridão

Me doem até os ossos.



By Sy

Livre para viver



E de repente eu o perdi, quando dei por mim já era tarde de mais. Ele simplesmente cruzou a porta e deixou tudo o que tínhamos construído para trás. Que dor era essa? Por que não estava passando? Isso foi tão novo, nunca havia sentido tanta tristeza assim na minha vida, a ponto de doer tanto que eu não conseguia comer, não conseguia dormir e não conseguia me concentrar nem no trabalho. 

Meus olhos viviam marejados, mas eu conseguia sorrir, afinal, perdi a conta de quantas vezes as pessoas me perguntaram como estávamos e eu havia dado o melhor sorriso que eu tinha e dito que estava tudo bem, estava tudo ótimo. Não. Não estava nada bem, na verdade não lembrava mais a última vez que estivéssemos realmente bem, em paz, nos divertindo de verdade sem um rancor ou mágoa lá no fundo.

É difícil admitir isso, talvez tenha sito a parte mais difícil. Como pude me enganar tanto? Não consigo não me culpar por isso, tudo faz tanto sentido agora! É verdade quando dizem que vemos apenas o que queremos ver e nosso instinto nos esconde o que poderia nos fazer mal, mesmo sem saber que depois doeria muito mais do que agora.

Mas estou melhorando, estou superando essa dor, estou superando você. Não achei que seria capaz disso, mas sou mais forte do que pensei e isso se deve ao fato de sempre ter me sentido fraca ao seu lado, mas era você que puxava minha força, me deixava em frangalhos. Estou olhando o horizonte e vejo que tem muitas experiências lá fora só me esperando para serem vividas, estão me chamando e eu vou, vou correndo antes que eu não tenha mais nada a me agarrar e a dor volte em demasia.


By Sy

Resenha: A Garota no Trem

Oi pessoal!! Hoje vim fazer uma resenha pra vocês :)

O Submarino e a Americanas sempre me mandam suas promoções no meu email, aconteceu que semana retrasada chegou a promoção de um box lindo da coleção Instrumentos Imortais e logo quis comprar, não só pra ler mas pq ele é realmente lindo hahahahaha (veja aqui) aí precisava completar o valor para não pagar frete e como vi várias resenhas boas na internet sobre A Garota no Trem resolvi comprá-lo junto.
A princípio já estava lendo Sangue de Tinta, mas ele tem um começo devagar, achei meio monótono e estava lendo bem tranquilamente quando chegou o dito cujo e resolvi ler, pois estava extremamente ansiosa. Acabei por me surpreender com a forma que a escritora consegue nos envolver na vida das três personagens principais e li ele em dois dias (sim!!), mas vamos começar pelo começo rs



A Garota no Trem é um livro do tipo thriller psicológico, narrado na primeira pessoa e alternando o ponto de vista de três personagens principais: Rachel, Megan e Anna, sendo a primeira a protagonista, tendo mais capítulos com seu ponto de vista. Os capítulos são separados por personagens, data e período (manhã, tarde, noite, madrugada..), dessa forma o leitor consegue entender o que se passa na cabeça de cada uma delas e correlacionar o mesmo acontecimento no ponto de vista das outras personagens (mas pode ser um pouco confuso para alguns). 

A história se passa principalmente pelo drama da vida de Rachel que é divorciada e alcoólatra e pelo desaparecimento de Megan, uma esposa aparentemente feliz pelo ponto de vista de Rachel. Sabendo disso não se parece grande coisa, mas quando se começa a ler e conhece os sentimentos e motivações de cada um, você se prende e não consegue mais largar! 

A escritora, Paula Hawkins, consegue fazer com que você tenha uma conexão com os personagens, conhecendo aos poucos cada um e isso é uma das coisas que mais prende, Rachel e Megan, principalmente, vão revelando aos poucos, com recortes de lembranças e pensamentos, como foram suas histórias e como elas foram parar onde estão, isso faz com que se queira ler mais e mais pra entender a verdadeira motivação de cada uma. Particularmente, eu senti uma ligação muito grande com Rachel, ela se parece muito comigo em muitos aspectos e por muitas vezes me coloquei no lugar dela e me peguei sofrendo com ela e me emocionando com sua história.

E o final, ahhh o final hahahaha.. Não descobri muito antes da autora revelar os segredos finais, mas descobri pouco antes e realmente é algo inesperado! Durante todo a história eu desconfiei de tudo e todos e o mais interessante é que a autora consegue nos colocar dentro da cabeça das três personagens sem revelar nenhum segredo sobre tais acontecimentos, é realmente incrível!! Recomendo muito a leitura :)


Até mais o/

Tirando a teia de aranha...

Hey guys, quanto tempo hein?

Depois de tanto tempo sem postar aqui, senti essa necessidade de voltar. Aqui sempre foi meu refúgio, nunca teve um objetivo comercial ou qualquer outro a não ser de servir como um local de desabafo ou de simplesmente compartilhar coisas que vi por aí e gostei.

Tantas coisas vem me acontecendo que sinto que se não colocar tudo isso em palavras, mesmo que não expressem exatamente o que eu esteja sentindo, eu vá entrar em colapso a qualquer momento.

Não sei explicar, mas escrever sempre foi uma forma de terapia, faz eu me acalmar e pensar melhor nas coisas, nas decisões que eu tenho que tomar.

Então espero vir aqui muitas vezes a partir de agora, já tenho alguns textos que escrevi offline para postar, mas isso vai ficar pra depois, pois vim aqui apenas dar um oi :)

Até mais o/