Madrugada /o/



Pois é, não me pergunte o que eu to fazendo aqui de madrugada pqe eu ainda não sei HSAUHSAUHSAUHSUASH'
Na verdade eu enrolei aqui com minha mãe e ela acabou dormindo e eu consegui ficar mexendo no pc /o/
É agora é assim.. não posso mais mexer no pc depois que eu chego da escola ¬¬

Bom, me veio uma ideia de postar um soneto que eu gosto e talvez fazer uma pequena análise sobre ele *-*
É um soneto do Mário Quintana, recitei ele ano passado na escola, então vamos lá.

Este quarto...

Este quarto de enfermo, tão deserto
de tudo, pois nem livros eu já leio
e a própria vida eu a deixei no meio
como um romance que ficasse aberto...

que me importa este quarto, em que desperto
como se despertasse em quarto alheio?
Eu olho é o céu! Imensamente perto,
o céu que me descansa como um seio.

Pois só o céu que está perto, sim,
tão perto e tão amigo que parece
um grande olhar azul pousado em mim.

A morte deveria ser assim:
um céu que pouco a pouco anoitecesse
e a gente nem soubesse que era o fim...

Tá, to com preguiça de fazer uma boa análise, mas esse poema fala sobre a morte :~~
Acho que combina comigo, não sei exatamente o pqe.. talvez pqe no fundo eu tenha medo da morte, não sei bem dizer, às vezes não é medo.. mas sim uma curiosidade profunda em descobrir o que depois dela.. o que acontece? A nossa alma vive eternamente? Será que o que a Bíblia diz é verdade? Existe vida após a morte? 
Não sei a resposta de nenhuma dessas questões, e é algo que já me fez passar noites pensando. Mas no final, acho que tenho medo mesmo de como eu vou morrer, falar da morte pra mim é algo comum.. mas falar de como eu vou morrer já vira um tabu ;x

Então talvez seja por isso que me identifico tanto com esse poema, ele propõe um jeito bem mais simples pra morte.

Enfim, é isso õ/

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